Após três anos de pesquisa, o jornalista especializado em tecnologia Orlando Barrozo, enfim completa seu livro “Os visionários: homens que mudaram o mundo através da tecnologia” (editora Event). A obra trata de maneira simples o furacão digital em que vivemos desde o século passado, quando o computador e seus derivados começaram a fazer parte de nossas vidas de uma vez por todas.
Barrozo diz ter procurado fazer uma lista das figuras mais influentes nessa história, que ainda que polêmicas conseguiram tornar seus sonhos em realidade e com isso transformaram as vidas das pessoas.
Listamos as principais:
- Bill Gates - O Windows, cria da Microsoft, hoje está em 91% dos desktops e notebooks. O grande mérito de Gates nos anos 80 foi mostrar que o software, o conteúdo, era mais importante que o hardware. Para isso, deu um golpe de mestre: comprou pela bagatela de US$ 50 mil, em 1981, o sistema QDOS da empresa SCP. Ele foi reescrito, rebatizado como MS-DOS e serviu de base para o Windows. Hoje, Gates é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 56 bilhões. "Segundo a 'Time', Gates tornou mais gente rica que qualquer outro empresário na história", escreve Barrozo. Mas também fez muitos inimigos. "Borland, Lotus, Novell, WordPerfect começaram a cair depois que a MS pôs os olhos nelas". Entre 1978 e 1984, Gates tirou apenas15 dias de ferias
- Stve Jobs - Junto com Steve Wozniak, o mago da Apple criou o primeiro computador pessoal, o Apple II. E revolucionou de novo, na década passada, a TI com iPod, iPhone e iPad - os últimos dois criados depois que ele teve câncer no pâncreas. Jobs é tido como intratável e tirânico por quem trabalhou com ele. Segundo Barrozo, numa reunião para avaliar o projeto do iBook, ouviu a equipe por cinco minutos e cortou: "Isso está uma porcaria, voltem e comecem do zero". De outra feita, mandou um avião buscar um engenheiro da Microsoft em Nova York porque queria que ele trabalhasse na Apple. Conseguiu.
- Jeff Bezos - O fundador da Amazon e criador do e-reader Kindle é tão workaholic e exigente que, devido a cobranças exageradas, perdeu 20 de seus principais executivos entre 2001 e 2003. Sua imagem é péssima nesse quesito. Em compensação, foi o homem que tornou o e-commerce viável, a partir dos anos 90, com sua incrível cabeça para negócios (trabalhava no mercado financeiro antes de mexer com TI) e percepção para um futuro mercado de livros vendidos on-line. O plano de negócios da livraria foi escrito num notebook, numa viagem de carro de Bezos e sua esposa Mackenzie do Texas até Seattle. Hoje, segundo Barrozo, a empresa tem três milhões de títulos e lucrou US$ 34 bilhões em 2010.
- Larry Page e Sergey Brin - O Google é, antes de tudo, matemática aplicada aos hiperlinks da internet. Não por acaso, a dupla que descobriu o ouro do setor de buscas on-line era especialista no assunto desde a infância. O pai de Sergey, Mikhail, era considerado um grande matemático da Rússia e passou o gosto ao filho. Já Larry Page era filho de dois professores de informática e cresceu com peças de computador espalhadas em casa, tendo até montado uma impressora com Legos. Os dois se conheceram em Stanford e mudaram a busca web com suas equações. Na época, David Filo, do Yahoo!, desdenhou da ideia dos garotos e recusou a proposta deles de ser sócio na empreitada, o que os deixou furiosos. O futuro mostraria que faltou visão a Filo.
- Jack Dorsey e Biz Stone - Você sabia que a inspiração para o Twitter foi o serviço de mensagens instantâneas AIM, da AOL? Jack Dorsey, um dos fundadores, ficou intrigado quando o serviço foi lançado em 2000. Evan Williams, que deixou a rede de microblogs recentemente, tinha outra empresa em meados da década passada, a Oreo.com, que não estava dando certo. Avisou aos companheiros de jornada que a fecharia se ninguém tivesse uma ideia genial. O desespero tomou conta da turma. E agora? Foi então que Dorsey teve a ideia de criar uma rede social móvel baseada em textos curtos como SMS. Depois, com o designer e blogueiro Biz Stone, a ferramenta ganhou seu limite de 140 caracteres. Nascia o Twitter, hoje com mais de 200 milhões de usuários postando todos os dias.
- Mark Zuckerberg - Ao contrário do que indica o filme "A rede social", ele teve várias namoradas em Harvard. Era viciado em cerveja e Redbull, e largava as latas no chão, à volta de seu computador - os companheiros de quarto é que limpavam a sujeira. Apesar das reclamações e processos que seus parceiros iniciais (Eduardo Saverin e os irmãos Winklevoss) jogaram contra ele mais tarde, é inegável que Zuckerberg foi o cérebro por trás de toda a programação do Facebook, hoje com mais de 500 milhões de usuários. Varou muitas noites em claro escrevendo os códigos, que não compartilhou com ninguém, já que não era bobo nem nada.
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
E-Commerce Brasileiro Rumo aos R$ 20 Bilhões
Após o comércio eletrônico ter superado todas as expectativas previstas para 2010, atingindo um crescimento de 40%, a e-bit em parceria com a Câmara-e.net, já começa a divulgar os novos índices aguardados para 2011. Segundo as duas empresas especialistas do mercado virtual, o faturamento deve alcançar R$ 20 bilhões, representando um aumento de 30%, se comparado ao ano anterior.
Estes números têm grande importância para o e-commerce nacional, pois em 10 anos de atuação, houve um grande salto de R$ 0,54 bilhão (2001) para R$ 20 bilhões (2011). De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, “o varejo online deve continuar se expandindo nos próximos anos com taxas muito superiores às registradas pelo varejo convencional, que cresceu 10% em 2010”.
As diferenças entre as lojas físicas e as virtuais são evidentes, e por isso, a opção pelos empreendimentos virtuais passou a concorrer diretamente com o varejo tradicional, conquistando a preferência de muitos consumidores. Para o primeiro semestre de 2011, espera-se um faturamento de R$ 8,8 bilhões, contra R$ 6,7 bilhões totalizados no mesmo período de 2010.
Causas do crescimento do e-commerce:
Além de possibilitar fatores como comodidade, praticidade, inovação e conforto aos consumidores virtuais, o comércio eletrônico possui outras causas para que seu crescimento continue alcançando números recordes. Por exemplo:
Maior ticket médio: A facilidade para adquirir produtos via web, passou a transmitir aos e-consumidores satisfação e confiança. Logo, além de consumir grande quantidade de produtos, também passaram a comprar produtos de maior valor agregado. “As vendas superaram nossas expectativas. Com a pesquisa, conseguimos detectar que a população não está apenas comprando mais, mas está comprando produtos de mais valor. Isso mostra a grande aceitação do mercado”, confirma Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
Perfil consumidor: Há dois perfis de consumidores bastante influentes no crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Um deles é o das Mulheres que, atualmente, se destaca não apenas pelo consumo (elas comportam um ticket médio de R$ 314), mas também com novos empreendimentos – o número de lojas virtuais administradas por mulheres cresce cerca de 30% ao ano. E o outro perfil de grande atuação no e-commerce é a Classe C, que a cada momento participa mais do consumo virtual. Hoje, este grupo compõe mais da metade dos e-consumidores ativos, 52%.
PNBL: O Plano Nacional de Banda Larga do Governo, que tem como objetivo levar internet de alta velocidade a baixo custo para todos os estados brasileiros é uma grande oportunidade para o crescimento das vendas virtuais em 2011, pois através desse projeto, novos consumidores podem ter acesso ao e-commerce. Esse fator pode ser determinante para ampliar a participação das classes D e E, que também já mostram interesse pelas negociações online.
Atualmente, o Brasil conta com 23 milhões de e-consumidores. Contudo, apenas para o primeiro semestre deste ano, aguarda-se a chegada de cerca de 4 milhões de novos consumidores virtuais alcançando, assim, o total de 27 milhões de clientes online somente até o meio de 2011.
Como fazer parte desse crescimento?
Para fazer parte da ampliação do comércio eletrônico brasileiro e conseguir relevância no mercado online é preciso adaptar a loja virtual às novas tendências da web, onde o consumidor é mais exigente, novas mídias de divulgação surgem a todo instante e a competição entre lojas online se torna cada vez mais acirrada.
Simplesmente oferecer produtos pela internet não é mais novidade, não chama mais a atenção. O que desperta o interesse do mercado e do seu público alvo é a posição que sua empresa se destaca nos sites buscadores (implementação de SEO); é a forma como seu cliente é tratado antes, durante e depois das negociações (atendimento personalizado, incluindo o pós-venda); é a reputação que sua empresa possui nas mídias sociais; é o compromisso da entrega perfeita conforme o combinado com o cliente; além da preocupação em satisfazer o consumidor.
De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, “com a maior consolidação do setor, aliada às novas ferramentas que auxiliam os consumidores na hora de realizar uma compra, como as redes sociais, o faturamento do e-commerce brasileiro deve continuar sua expansão (…)”. Entende-se, portanto, que o mercado virtual cresce e permite que seus adeptos acompanhem de perto esta ampliação, obtendo resultados satisfatórios através do e-commerce.
terça-feira, 12 de abril de 2011
O que é Mobile Marketing?
Mobile Marketing trata-se de uma nova maneira de se fazer marketing direto. Com ele é possível gerar conteúdos para entretenimento, relacionamento e interação com o consumidor.
As campanhas de Mobile Marketing utilizam dispositivos móveis, como: telefones celulares, smartphones e palmtops.
Através das campanhas é possível enviar mensagens de texto com promoções ou serviços, veiculação de fotografias de produtos e vinhetas corporativas.
As campanhas de Mobile Marketing utilizam dispositivos móveis, como: telefones celulares, smartphones e palmtops.
Através das campanhas é possível enviar mensagens de texto com promoções ou serviços, veiculação de fotografias de produtos e vinhetas corporativas.
Os formatos mais comuns são:
SMS (Short Message Service) – É o envio de mensagens de texto de um celular a outro, de maneira fácil e rápida. Pode ser usado de várias maneiras, inclusive para acessar sistemas e serviços disponíveis por empresas, onde é criado um número de SMS para que as pessoas possam utilizá-lo como ponto central.
MMS: Extensão lógica do SMS que permite o envio de mensagens com sons, imagens e vídeos com a mesma simplicidade de operação.
Por que investir em Mobile Marketing?
Segundo o IBGE, em 2005, 56.104.605 era o número de pessoas que tinham acesso a telefonia móvel no Brasil, ou seja, 37% da população com mais de 10 anos de idade possuem celulares.
As vendas de celulares conectados a Internet cresceram 42% ao ano contra 22% de computadores.
Já no Brasil os números de telefonia móvel também não param de crescer. Hoje, há no mercado mais de 95 milhões de celulares, ou seja, a proporção é de praticamente 1 celular para cada 2 habitantes. E 40 milhões desses usuários utilizam a ferramenta de SMS.
O SMS pode ser utilizado por empresas que pretendem realizar marketing com baixos custos. Também pode ser utilizado como mais uma ferramenta de comunicação para diversos segmentos e públicos de uma empresa, tais como funcionários, representantes, diretores, associados e outros.
Programas de fidelidade, relacionamento, informativos, descontos, promoções relâmpago, campanhas interativas, são algumas das possibilidades de marketing que a sua empresa poderá desenvolver usando o envio de Torpedos SMS.
O Mobile Marketing é uma ótima maneira de interação com seus clientes e obtém informações importantes com excelente retorno e o melhor custo x benefício.
O que a ferramenta possui?
• Cadastros de mensagens de até 145 caracteres
• Banco de mensagens (as mensagens ficam salvas, para serem utilizadas posteriormente caso necessário)
• Cadastro de contatos ou importação de arquivos CSV
• Organização dos contatos em grupos
• Validação da existência do número que vai receber a mensagem
• Envio de mensagens de forma rápida e eficiente
• Envio múltiplo de mensagens (em massa, de acordo com os grupos cadastrados)
• Envio de mensagens imediatas
• Mensagens personalizadas
• Integração com todas as operadoras Brasil
• Consulta de Saldo
• Relatórios de disparo
quarta-feira, 6 de abril de 2011
LinkedIn já Ultrapassa 100 Milhões de Usuários
LinkedIn é uma rede de negócios que foi fundada em Dezembro de 2002 e lançada em Maio de 2003. É comparável às redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais. Em Novembro de 2007, tinha mais de 16 milhões de usuários registrados no site, abrangendo 150 indústrias e mais de 400 regiões econômicas (dados da Wikipédia).
Hoje, com 100 milhões de usuários, dos quais 56% estão fora dos Estados Unidos, a empresa está avaliada em US$ 3 bilhões e registra 5,5 bilhões de pageviews mensalmente.
Um dado interessante, é que o Brasil registrou um aumento de 428% no número de usuários em 2010, sendo o mercado de maior crescimento.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Como Calcular ROI em Mídias Sociais
Ao calcular o “ROI” das mídias sociais (ROI é a sigla, em inglês, de retorno sobre o investimento), a maioria das pessoas começa contabilizando, por exemplo, o custo de lançamento de um blog e, então, busca avaliar o retorno, em vendas, sobre aquele investimento. Mas alguns começam de modo diferente, analisando a que objetivos de marketing o blog pode atender (por exemplo, envolvimento dos consumidores com a marca) e que comportamentos se esperam dos visitantes (tais como postar um comentário sobre uma experiência recente de consumo).
Pois essas atitudes devem ser consideradas (e mensuradas) como “investimentos” dos clientes na mídia social lançada pela empresa. Em outras palavras, o retorno sobre o investimento em mídias sociais nem sempre será medido na moeda corrente das vendas; as atitudes (ou “investimentos”) dos clientes também pesam muito. Incluem parâmetros óbvios, como o número de visitas e o tempo gasto ali, mas também algo como o grau de atratividade dos comentários deixados no blog e o número de citações à marca no Facebook ou no Twitter.
Embora os altos executivos certamente precisem de números para saber se seu investimento está se pagando, querer apenas isso tem raízes na mídia tradicional, de massa. Essa visão estreita acarreta dois tipos de problema:
1- É orientada pelo curto prazo. Desenvolver relacionamentos significativos com os clientes leva tempo, porque as relações online envolvem conversas interativas e alguns gestores ainda não gostam da ideia de fazer parte do admirável mundo novo de “relacionamentos” com consumidores. Esse é um mundo em que os clientes controlam suas experiências online e onde suas motivações os levam a se conectar com outros consumidores enquanto eles criam e consomem conteúdo, a maior parte dele gerada pelos usuários, não pelas empresas.
Quatro motivações-chave direcionam o uso das mídias sociais pelos clientes:
- conexões;
- criação;
- consumo;
- controle.
A perspectiva desses quatro Cs é importante porque leva a uma estrutura orientada pelo cliente na hora de avaliar uma mídia social. A maioria dos executivos ainda enxerga os aplicativos de mídia social como apenas mais um veículo de comunicação. Isso é um erro. O ambiente das mídias sociais é controlado pelos consumidores, não pelas empresas.
2- Ignora a maioria dos aspectos qualitativos. Ela ignora, por exemplo, o valor de tweet sobre uma marca, que surge de características únicas da internet e não possui analogias óbvias com as métricas tradicionais de mídia.
Objetivos melhores:
A maioria dos gestores de marketing se sente pressionada a perseguir objetivos tradicionais, como vendas diretas, redução de custos ou aumento na participação no mercado. Eles até são mensuráveis na web 2.0:
• Para saber o efeito imediato sobre as vendas de uma campanha específica em uma mídia social, acompanha-se o faturamento gerado pelo dinheiro gasto, mesmo que vincular ações em mídias sociais diretamente às vendas seja difícil.
• Para mensurar economias de custo, basta medir quanto os consumidores fazem o papel de serviço de atendimento ao cliente, respondendo a perguntas nos fóruns.
• Para calcular aumento na eficiência das pesquisas de mercado, basta medir quanto a empresa usa a internet para buscar novas ideias – em fóruns de discussão em que os consumidores comentam conceitos de produtos e postam sugestões de aperfeiçoamento.
FONTE: http://iabbrasil.ning.com
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