Após o comércio eletrônico ter superado todas as expectativas previstas para 2010, atingindo um crescimento de 40%, a e-bit em parceria com a Câmara-e.net, já começa a divulgar os novos índices aguardados para 2011. Segundo as duas empresas especialistas do mercado virtual, o faturamento deve alcançar R$ 20 bilhões, representando um aumento de 30%, se comparado ao ano anterior.
Estes números têm grande importância para o e-commerce nacional, pois em 10 anos de atuação, houve um grande salto de R$ 0,54 bilhão (2001) para R$ 20 bilhões (2011). De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, “o varejo online deve continuar se expandindo nos próximos anos com taxas muito superiores às registradas pelo varejo convencional, que cresceu 10% em 2010”.
As diferenças entre as lojas físicas e as virtuais são evidentes, e por isso, a opção pelos empreendimentos virtuais passou a concorrer diretamente com o varejo tradicional, conquistando a preferência de muitos consumidores. Para o primeiro semestre de 2011, espera-se um faturamento de R$ 8,8 bilhões, contra R$ 6,7 bilhões totalizados no mesmo período de 2010.
Causas do crescimento do e-commerce:
Além de possibilitar fatores como comodidade, praticidade, inovação e conforto aos consumidores virtuais, o comércio eletrônico possui outras causas para que seu crescimento continue alcançando números recordes. Por exemplo:
Maior ticket médio: A facilidade para adquirir produtos via web, passou a transmitir aos e-consumidores satisfação e confiança. Logo, além de consumir grande quantidade de produtos, também passaram a comprar produtos de maior valor agregado. “As vendas superaram nossas expectativas. Com a pesquisa, conseguimos detectar que a população não está apenas comprando mais, mas está comprando produtos de mais valor. Isso mostra a grande aceitação do mercado”, confirma Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
Perfil consumidor: Há dois perfis de consumidores bastante influentes no crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Um deles é o das Mulheres que, atualmente, se destaca não apenas pelo consumo (elas comportam um ticket médio de R$ 314), mas também com novos empreendimentos – o número de lojas virtuais administradas por mulheres cresce cerca de 30% ao ano. E o outro perfil de grande atuação no e-commerce é a Classe C, que a cada momento participa mais do consumo virtual. Hoje, este grupo compõe mais da metade dos e-consumidores ativos, 52%.
PNBL: O Plano Nacional de Banda Larga do Governo, que tem como objetivo levar internet de alta velocidade a baixo custo para todos os estados brasileiros é uma grande oportunidade para o crescimento das vendas virtuais em 2011, pois através desse projeto, novos consumidores podem ter acesso ao e-commerce. Esse fator pode ser determinante para ampliar a participação das classes D e E, que também já mostram interesse pelas negociações online.
Atualmente, o Brasil conta com 23 milhões de e-consumidores. Contudo, apenas para o primeiro semestre deste ano, aguarda-se a chegada de cerca de 4 milhões de novos consumidores virtuais alcançando, assim, o total de 27 milhões de clientes online somente até o meio de 2011.
Como fazer parte desse crescimento?
Para fazer parte da ampliação do comércio eletrônico brasileiro e conseguir relevância no mercado online é preciso adaptar a loja virtual às novas tendências da web, onde o consumidor é mais exigente, novas mídias de divulgação surgem a todo instante e a competição entre lojas online se torna cada vez mais acirrada.
Simplesmente oferecer produtos pela internet não é mais novidade, não chama mais a atenção. O que desperta o interesse do mercado e do seu público alvo é a posição que sua empresa se destaca nos sites buscadores (implementação de SEO); é a forma como seu cliente é tratado antes, durante e depois das negociações (atendimento personalizado, incluindo o pós-venda); é a reputação que sua empresa possui nas mídias sociais; é o compromisso da entrega perfeita conforme o combinado com o cliente; além da preocupação em satisfazer o consumidor.
De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, “com a maior consolidação do setor, aliada às novas ferramentas que auxiliam os consumidores na hora de realizar uma compra, como as redes sociais, o faturamento do e-commerce brasileiro deve continuar sua expansão (…)”. Entende-se, portanto, que o mercado virtual cresce e permite que seus adeptos acompanhem de perto esta ampliação, obtendo resultados satisfatórios através do e-commerce.
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