segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Uso Indevido dos Links Patrocinados

A disputa por clientes não se limita aos contornos das ruas e avenidas. Há tempos que a internet também figura como palco dessas concorrências comerciais. 
As empresas, por sua vez, preocupam-se cada vez mais com o formato e funcionalidade de seus endereços virtuais. Costumam, também, empregar esforços para que seus sites apareçam em posição de destaque nos resultados das buscas na internet. Agem desta maneira visando atrair o maior número possível de visitantes, potenciais clientes.
Desta ambição moderna, surgiu a figura do link patrocinado. Considerada como uma revolução no marketing de internet, essa ferramenta possibilita que o site de uma empresa apareça ao lado ou acima dos resultados da pesquisa formulada sobre determinado assunto, palavra, expressão etc. Para tanto, remunera as empresas responsáveis pelos mecanismos de buscas, geralmente, por cada acesso ao seu site proveniente do uso de mencionada ferramenta. Segundo executivo da Google, os links patrocinados representam 40% de toda a mídia on-line dos Estados Unidos, o equivalente a quase US$ 4 bilhões.

Em termos práticos, uma floricultura contrata link patrocinado para a palavra flor. Assim, sempre que um internauta buscar por esta palavra, o site desta floricultura aparecerá ao lado ou acima dos resultados da pesquisa. Ou mesmo uma agência de notícias contrata link patrocinado relacionado à expressão "33 mineiros". Da mesma forma, sempre que um internauta buscar por notícias a respeito desse assunto, o site da agência aparecerá ao lado ou acima dos resultados da pesquisa. Sem problemas, até aí.

Há empresas que usam a ferramenta de forma indevida, violando tratado internacional.

Ocorre que algumas empresas usam esta ferramenta de forma indevida, violando tratados internacionais relacionados à Propriedade Intelectual e mesmo à legislação nacional, principalmente os dispositivos da Lei da Propriedade Industrial. Contratam links patrocinados para marcas ou nomes empresariais de seus concorrentes, usualmente empresas consagradas em seus respectivos ramos de atuação. 
É a hipótese, por exemplo, se a empresa ABC contratasse link patrocinado para a expressão XYZ, marca e nome empresarial de empresa concorrente. Nesta situação hipotética, toda vez que internautas buscassem informações sobre a XYZ, o site da ABC surgiria em posição de destaque na página de resultados. Mais grave ainda, por vezes, acompanhada da expressão "encontre aqui". Em resumo, a mensagem transmitida ao internauta seria a seguinte: encontre XYZ no site da ABC.
Ao se depararem com este cenário, usuários da rede mundial seriam induzidos a acreditar que a marca XYZ é de titularidade da ABC ou mesmo que a ABC possui alguma relação comercial de parceria com a XYZ.
Nenhuma destas situações é verdadeira. Todas, no entanto, operariam a favor dos interesses da empresa que contratou o link patrocinado para marca e nome empresarial de seu concorrente.

Ora, não há dúvidas a respeito da ilicitude desta conduta. Além da flagrante utilização indevida de nome empresarial e marca alheia, configura-se, também, o ato de concorrência desleal. Condutas que são reprimidas pelo artigo 195, incisos III e V, da Lei da Propriedade Industrial e pelo artigo 10 bis, da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, promulgada pelo Decreto nº 75.572, de 8 de abril de 1975.
Pois bem, para ver a questão resolvida, recorrer-se do Poder Judiciário ou do Centro de Arbitragem e Mediação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) são opções disponíveis. Antes, contudo, recomenda-se à empresa vítima que solicite Ata Notarial, de imediato, a um Tabelião de Notas. Este documento público servirá para retratar, de forma inquestionável, a conduta desleal.
Os tribunais brasileiros já apreciaram situações semelhantes ao exemplo acima e decidiram, em sua grande maioria, pela condenação da empresa contratante do link patrocinado a se abster de utilizar a marca e o nome empresarial da concorrente e de empregar meios fraudulentos para desviar clientela alheia, além do pagamento da indenização devida. Nada mais justo.


Autor: Eduardo Ribeiro Augusto, advogado sênior do escritório De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os 5 Erros Comuns em um E-commerce

Realizar vendas online pode criar novos mercados para várias empresas. Ter uma loja que permanece aberta 24 horas por dia e 7 dias na semana e atingindo a qualquer consumidor no mundo, pode ser um grande "boom" para o seu negócio. Mas ao idealizar um site de e-commerce, algumas coisas importantes devem ser consideradas. Montar uma loja virtual não é tão simples como pode parecer.
Existe uma infinidade de erros que os lojistas online cometem todos os dias – e todos eles seriam facilmente evitados com um pouco de cuidado durante o planejamento desses sites. Se você tem um comércio eletrônico e está cometendo tais erros fique calmo, pois a maioria deles é muito fácil de consertar. Evitando esses erros você irá melhorar a  imagem de sua loja perante seus clientes.
Abaixo estão os 5 erros mais comuns que os sites de comércio eletrônico cometem, e alguns conselhos de como consertá-los. Leve em consideração estes conselhos antes de iniciar um novo projeto de loja virtual e ao analisar seu e-commerce atual, tente seguir essas dicas.

1. Falta de informação detalhada dos produtos
Quando você está em uma loja física, é possível tocar um item, senti-lo, observar por todos os ângulos e ler as informações da embalagem, antes de decidir a compra. A compra online não permite essa interação. Por isso, as lojas virtuais devem fazer o máximo possível para que a experiência do comprador se assemelhe à de uma loja física.
Quantas vezes nós entramos em uma loja virtual e encontramos produtos com fracas descrições? Se um consumidor é forçado a imaginar sobre as especificações de um produto, ele provavelmente o procurará em outro lugar. E, ao menos que os preços do seu site sejam significativamente mais baixos que os de seus concorrentes, eles provavelmente comprarão o produto lá.

Solução – Forneça o máximo de informação possível. Tamanhos, materiais, peso, dimensões, e qualquer outra informação pertinente a cada produto. Por exemplo, em uma loja de roupas online você deve incluir informações sobre tecidos, tamanhos e cores disponíveis, uma tabela de tamanhos (geralmente linkada para múltiplos produtos), o peso do item, o corte e caimento do item, instruções de lavagem e comentários sobre a marca ou estilista. Usar termos descritivos simples ao invés de termos técnicos terá grande impacto no consumidor.

2. Esconder informações de contato
Os consumidores se sentem seguros ao saber que estão negociando com uma empresa real quando fornecem os dados de seu cartão de crédito. Eles querem saber com quem poderão falar e pedir ajuda se caso houver algum problema com suas compras. Se seu site não apresenta nenhuma informação de contato, ou se esta é tão escondida que seus clientes não conseguem encontrá-la facilmente, eles provavelmente não irão confiar no seu site e não farão negócios com você.

Solução – Coloque suas informações de contato (telefone, email) em um local fácil de encontrar e visualizar, em todas as páginas do seu site. O mais indicado é colocar as informações no cabeçalho, no topo de sua barra lateral ou no rodapé. Providencie mais de uma forma de contato, se possível. Lembre-se, quanto mais caro ou mais técnico o produto que você vende, maior será a chance de o consumidor buscar estas informações de contato.

3. Um longo ou confuso processo de finalização de compra
Este é um dos maiores erros que um e-commerce pode cometer. Você deve garantir a forma mais fácil possível para que seus clientes lhe repassem suas informações de cobrança e completem seus pedidos. Quanto mais passos você coloca entre o processo de incluir o produto no carrinho e pagar por ele, maiores são as chances que você dá aos consumidores de desistir no meio da compra.

Solução - Siga o modelo ideal o máximo que puder. Se você tiver que incluir outras páginas, tente fazê-las simples e fáceis de serem preenchidas. Combine páginas e use layouts de duas colunas para determinadas seções (como colocar informações de cobrança e entrega próxima) para fazer as páginas parecerem menores.

4. Exigir cadastro no site antes de comprar
Isso cai diretamente no item anterior. Se você pede a um usuário que se cadastre no site para poder comprar, é um obstáculo a mais que você coloca em seu caminho. O que é mais importante: vender ou saber informações do usuário? Lembre-se que a segunda opção pode significar perder vários clientes.

Solução - Há uma forma simples de consertar isso. Ao invés de pedir o registro do usuário antes da compra, ofereça a eles a opção de se cadastrar após o processo de finalização. Dê a eles a opção de guardar suas informações de cliente para facilitar futuras compras ou para acompanhar o status de seu pedido atual. Muitos consumidores optarão por fornecer seus dados e você não os estará afastando os clientes antes que realizem o pedido.


5. Busca inadequada no site
Se um consumidor sabe exatamente o que está procurando, muitos optarão por usar uma ferramenta de busca ao invés de navegar por categorias e subcategorias até achar o que procuram. Você deve se certificar que a busca do seu site funciona bem, e que preferencialmente tenha filtros que o usuário possa usar para refinar seus resultados.
Quantas vezes você procurou um produto em uma grande loja virtual e teve um retorno de centenas de resultados nada específicos? Enquanto a variedade de opções pode ser uma coisa boa, se metade desses resultados não se parecem em nada com o que você está procurando, isso é mais inconveniente que qualquer outra coisa. Incluir um filtro que permita aos usuários restringirem seus resultados por categoria ou item elimina o problema.

Solução – Certifique-se que o software de e-commerce que você usa tenha uma ferramenta de busca bem construída, ou procure plugins que ampliem sua funcionalidade. Idealmente uma ferramenta de busca deve permitir a busca por palavra chave e então refinar as buscas baseando-se nas categorias que seu site possui. Deixe os usuários definirem seus resultados baseados em critérios padrões (mais populares, maior e menor preço, itens novos, etc) bem como eliminar itens que não se aplicam àquela categoria.

Como não errar no planejamento de um e-commerce?

A melhor forma para evitar estes erros é iniciar o seu negócio com um bom conhecimento sobre as ferramentas e recursos existentes no mercado. A melhor forma para isso é fazer um curso que lhe ofereça informações sobre todos os aspectos do comércio eletrônico e suas ferramentas de forma que você possa iniciar o seu negócio de forma consciente e adequada. 

Veja mais informações aqui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

7 Passos para Criar um Blog de Resultado

Criar um blog de sucesso não é muito fácil, mas existem alguns caminhos que podem lhe ajudar bastante.

1. Defina seu público-alvo
Antes de tudo, temos que saber quem é nosso público-alvo. Com quem queremos falar e a quem queremos atingir com nossa mensagem. E mais importante ainda, com quem queremos criar um relacionamento. Estas questões às vezes parecem óbvias, mas nem sempre são respondidas de forma mais profunda.
Quando me refiro a público-alvo, quero dizer algo  bem específico, como: “Os casais,entre 25 e 55 anos, de Classe A e B, que estão indo a um restaurante na minha cidade”. Isso é uma boa definição de público-alvo. E se você acha que seu público- alvo é muito amplo, divida em grupos menores, mais específicos e trabalhe cada um desses grupos. 

Quando se tenta atingir todo mundo, acaba-se não atingindo ninguém e desperdiçando oportunidade.

2. O que você pretende com seu público-alvo
Desenvolva que tipo de relacionamento você quer desenvolver com seu consumidor. Se você espera uma ação imediata, como compra ou pedido, por exemplo, sei blog deverá estar focado em informações necessárias que o público busca antes de decidir pela compra.

Precisa-se ser específico novamente, pois nesse momento você deve definir o que pretende realmente obter através de sua comunicação com seu público e qual o resultado esperado.

3. Como se comporta seu público-alvo
Esta é uma questão fundamental na Internet : o comportamento do consumidor on-line. É muito importante que você saiba, e se não souber pesquise, como seu público-alvo se comporta em relação ao que você pretende.

Você tem que descobrir, através de pesquisas na internet onde este público está como ele navega na Internet, e o que ele gosta como busca informação e o que ele procura de verdade. Precisa também entender o comportamento geral do consumidor na Internet e fazer pesquisas on-line sobre o assunto. Tudo para que você possa pensar no comportamento do seu público-alvo, descrevê-lo e assim poder definir as informações que ele procura e quando ele procura.

4. Que conteúdo produzir para seu público-alvo
Somente após os três passos anteriores é que você poderá definir o foco do seu Blog e o conteúdo a ser produzido. Por exemplo: Se o seu consumidor busca informação sobre a qualidade dos restaurantes, você pode produzir conteúdo com dicas sobre restaurantes, pode criar conteúdo com notas e observações sobre restaurantes ou pode compilar matérias que saem na mídia sobre os restaurantes. Todos os exemplos produzem a mesma informação, mas com conteúdos diferentes. 

E lembre-se de ser sempre específico, definindo os temas e os conteúdos que você pretende publicar no seu blog.

5. Como produzir este conteúdo
Você terá que planejar como irá produzir o conteúdo, em que volume e em qual periodicidade irá publicar. Além disso, terá que definir se você mesmo irá escrever no blog ou se vai contratar alguém para isso. A quantidade de blogs sem movimentação e sem atualização é assustadora. Pelo fato das pessoas que os criam não nem sempre pensarem em como seriam produzidos os textos e quanto tempo e dinheiro iriam investir nisso.

Utilizar jornalistas, blogueiros ou escritores para gerar conteúdo original, é uma boa ideia. Mas se você decidir escrever, primeiro tenha certeza de que escreve bem, e depois que pode reservar tempo para isso, no mínimo quatro horas semanais.
O que não falta é conteúdo na Internet e compilar este conteúdo, citando sempre a fonte, já cria um conteúdo útil para o leitor. Mas lembre-se: jamais copie um artigo de alguém sem citar explicitamente a fonte (autor e link para a publicação original).

6. Que plataforma usar
Antes de criar um blog, estude bem qual a plataforma que irá utilizar, como e onde vai instalar o blog. O preferível é que você instale o blog dentro do seu próprio site. Não se recomenda o uso de sites de blogs como o Blogger, pois você não terá controle sobre o blog de sua própria empresa. Utilize um software de gerenciamento de blogs e instale no mesmo servidor onde você hospeda seu site. Se quiser pode criar um endereço (URL) só para o blog, ou utilizar uma extensão do endereço do site.

Caso você não conheça nenhuma plataforma, use o WordPress (www.wordpress.org ), que é a plataforma mais utilizada no mundo, além de ser gratuita.

7. Como divulgar o meu blog
Seu blog não será descoberto por acaso, e esperar que as ferramentas de busca façam o trabalho sozinhas pode demorar muito. Por isso, acelere as coisas. Faça uma lista das ações de divulgação que pretende usar e quais mídias que irá utilizar nessa divulgação. Mais uma vez seja específico, liste os nomes de sites, portais, blogs, comunidades, fóruns e redes sociais onde pretende difundir a informação que seu blog existe.

Não envie mensagens pedindo que acessem seu blog, pelo contrário, participe genuinamente das redes sociais, comunidades e fóruns, e coloque como assinatura de suas mensagens: seu nome, sua empresa e o endereço do seu blog. Coloque o endereço do seu blog na assinatura do seu e-mail e dos colaboradores da empresa. Se quiser investir mais, utilize a publicidade direta para o blog, com ferramentas como os links patrocinados do Yahoo e do Google.

A internet está aí, aproveite!


FONTE: www.blogdoecommerce.com.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A história das Mídias Sociais

O desenvolvimento tecnológico cada vez mais rápido vem mudando a maneira como compramos e consumimos produtos e serviços e a maneira como vivemos. Vem mudando também a maneira como as empresas se comunicam com seus consumidores, dando um novo conjunto de ferramentas ao marketing. Tudo isso é resultado da evolução dos meios de comunicação, que permite que as pessoas se comuniquem independentemente de tempo e espaço, rompendo assim barreiras ao redor do mundo. A timeline abaixo nos permite visualizar como se desenvolveram esses meios até chegarem às mídias sociais modernas.


Clique na imagem para ampliar.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mais do que Tecnologia é o que Você faz com Ela

A Nokia, em parceria com o Instituto TNS, acaba de realizar uma pesquisa que revela detalhes de como o brasileiro lida com o mundo da tecnologia no quw se diz respeito a relacionamento, esporte, entretenimento, carreira e informação.
Mostra, em um vídeo muito bem homorado que mais importante que a tecnologia é o que você faz com ela.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Estado da Blogosfera em 2010

A Technorati, site que monitora blogs de todo o mundo, divulgou a edição desse ano de seu relatório anual “O Estado da Blogosfera”. Em 2010, o relatório mergulhou mais profundamente em toda a blogosfera, com foco nas blogueiras – em 2009, 33% dos usuários de blogs eram mulheres, neste ano esse número aumentou para 37%. Os temas deste ano incluem: marcas aderindo ás redes sociais, mídia tradicional vs mídia social, marcas que trabalham juntamente com  blogueiros, monetização, o uso de tablets e smartphones, a importância do Twitter e do Facebook, blogs de nicho e as mudanças na blogosfera ao longo de 2010.




A pesquisa foi realizada com 7.205 blogueiros em quatro tipos diferentes de categorias:

1. Aqueles que praticam por hobby;
2. Aqueles que dedicam boa parte de seu tempo ao blog, mas não integralmente;
3. Empresas;
4. Autônomos;


O significativo crescimento do mobile é uma tendência importante este ano. Embora o mercado de smartphones e tablet seja relativamente novo, 25% de todos os blogueiros já estão usando smartphones e tablets para acompanhar e atualizar seus blogs. 33% usam o WordPress como plataforma, 40 % dos que postam via mobile acreditam que suas atualizações ganham espontaneidade sendo postadas dessa maneira.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mídias Sociais Influenciam 25% dos Usuários nas Decisões de Compra


Um estudo feito pelo Ibope ouviu 8.561 pessoas com idade superior a 10 anos em 11 regiões metropolitanas do Brasil, mostra que25% dos usuários de internet são influenciados por redes sociais como Twitter e facebook na hora de realizar suas compras.

Os internautas do Rio de Janeiro são aqueles que mais levam em conta o fator. Segundo a pesquisa 33% deles se dizem influenciados pelas plataformas do gênero. Segundo o estudo 20% desses internautas afirmaram que compraram um celular ou mudaram o seu plano de telefonia para facilitar o acesso às redes.

A pesquisa mostra também que 37,5% dos usuários de internet no Brasil tem entre 6 e 24 anos, quase 50% dos internautas no país tem entre 25 e 44 anos e que 12% da população online no país gastam a maior parte do tempo de navegação com ferramentas de mensagem instantânea, sites de mídia social e de entretenimento.

O que podemos perceber é que no Brasil, os navegadores da web têm um alto nível de interação com as redes sociais: 96% deles lêem, assistem e ouvem conteúdos nelas.; já 83% compartilham informações e 44% avaliam os dados. Cerca de 33% publicam, mantêm e criam conteúdos e apenas 10% editam, moderam e influenciam nas redes.

E ainda que não tenham apontado um percentual, a maior parte dos participantes se diz favorável às ações publicitárias nas redes. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicas Para Ser Um Empreendedor de Sucesso na Internet

Um assunto muito presente em cursos, palestras e entrevistas sobre Empreendedorismo  na Internet tem sido: o que é importante para quem deseja iniciar um empreendimento de sucesso na Internet? Naturalmente, existem inúmeros fatores importantes que poderiam ser citados, mas vamos ficar com seis desses fatores que podem delimitar a fronteira entre o sucesso e o fracasso do empreendedor na Internet.

1 – Conhecer muito bem o novo canal de comercialização
O comércio é antigo, mas o comércio eletrônico tem cerca de uma década de existência no Brasil. É um setor que apresenta constantemente evoluções, novidades e novas possibilidades.
É necessária muita pesquisa na Internet, muita leitura de livros e e-books de qualidade, assim como a realização de bons cursos  faz com que se saiba aproveitar o máximo a grande oportunidade comercial representada pelo e-commerce.

2 – Escolher muito bem o nicho de mercado
Nicho de mercado é um segmento que apresenta um público-alvo com características específicas e cujas necessidades como consumidores não estão plenamente atendidas. Escolher um nicho de atuação significa responder as seguintes perguntas: O que eu vou vender? E, para quem eu vou vender? Uma decisão certa aqui representa um passo muito importante em direção ao sucesso pela seguinte razão: se você tem um bom produto, para o qual existe uma boa demanda, o crescimento será natural, uma vez que seus clientes irão divulgá-lo de forma positiva a outros consumidores igualmente interessados, também irão trazer novos clientes.

3 – Planejar o empreendimento
Planejar é colocar no papel, de forma organizada, todas as variáveis importantes de um empreendimento, criando-se um plano de negócios. O principal motivo para planejar é que isso obriga o empreendedor a pensar de forma organizada, se antecipando aos possíveis problemas e se preparando para eles, para que não seja necessário consertar o navio durante a travessia, como geralmente acontece com a maioria das empresas iniciantes.

4 – Montar um website eficaz
No mundo físico, as transações são realizadas entre pessoas. Na internet, elas são realizadas entre o usuário e um sistema eletrônico que deve funcionar da melhor forma possível para atender as expectativas desse usuário. Independentemente de tratar de uma loja virtual ou de um site sustentado por publicidade ou sistema de corretagem, ele deve ser eficaz, fazendo com que boa parte dos visitantes realize as ações desejadas, de forma fácil e segura. Lembrando que o e-consumidor típico é extremamente exigente, impaciente, crítico e preparado para fazer uma boa avaliação de sites e produtos oferecidos.

5 – Utilizar estratégias eficazes de web-marketing
De nada adianta ter bons produtos expostos numa boa loja virtual, se não houver visitantes para adquiri-los. A utilização das estratégias mais adequadas ao segmento, sempre realizadas sob uma avaliação constante que considere a relação custo/benefício e não somente a receita da campanha, é fundamental para se alavancar o sucesso do empreendimento na Internet. 

6 – Avaliar o desempenho e evoluir sempre
Isso é algo que deve ser feito constantemente com relação ao site e ao empreendimento em geral. Correção de erros, melhorias, implantação de novos recursos, mudanças de rumo decorrente das alterações no mercado, são uma constante na vida do empreendedor, principalmente no e-commerce onde a evolução e as mudanças ocorrem cada vez mais rápidas.